Portugal vai manter o apoio à Ucrânia independentemente de quem ganhar as eleições. Quem o garante é o ministro dos Negócios Estrangeiros português, ao lado do ministro da Educação, na Ucrânia para selar um plano de reconstrução de uma escola destruída pela guerra.
A 150 quilómetros a oeste de Kiev, Jitomir é apenas um exemplo da destruição que quase dois anos de guerra têm provocado às cidades da Ucrânia. Em 4 de março de 2022, mísseis russos destruíram uma escola com capacidade para mil alunos e espaços culturais adjacentes, para alem de um edifício do exército, uma maternidade e um mercado onde morreram quatro pessoas.
João Costa e João Gomes Cravinho visitaram as ruínas com a promessa não só de ajudar a reconstruir o estabelecimento escolar, mas também de começar a construir as fundações para uma reforma europeia do ensino ucraniano.
Volodymyr Zelensky visitou a linha da frente num momento de instabilidade nas altas chefias militares da Ucrânia e em que a Europa está a tentar compensar a falta do apoio militar dos Estados Unidos.
O dia foi marcado pelo bombardeamento russo a Kherson que provocou quatro mortos e a reação russa que pede uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao ataque ucraniano deste domingo à cidade de Lysychansk que terá provocado 28 mortos, entre os quais um ministro e vários funcionários da administração local, ocupada por forças leais a Moscovo.