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Cheias no Rio de Janeiro: número de mortos sobe para 13

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro disse, na terça-feira, que mais de nove mil pessoas desalojadas, das quais 300 perderam tudo. População queixa-se de falta de apoio, apesar da promessa do Presidente Lula.

PILAR OLIVARES

SIC Notícias

Lusa

Pelo menos 13 pessoas morreram e nove mil pessoas estão desalojadas na sequência da chuva registada no estado brasileiro do Rio de Janeiro, anunciaram as autoridades locais, que declararam o estado de emergência em sete cidades.

Um balanço anterior dava conta de 11 mortos e uma mulher desaparecida. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro disse, na terça-feira, que mais de nove mil pessoas desalojadas, das quais 300 perderam tudo.

O Corpo de Bombeiros da região indicou, por sua vez, que o número de mortos subiu para 13, notando que foi resgatado o corpo de uma mulher arrastado pela corrente.

De acordo com dados das prefeituras recolhidos pela secretaria, enchentes e deslizamentos de terra afetaram 15 mil pessoas em todo o estado. As cidades de Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo e São João de Meriti, a maioria na região metropolitana do Rio de Janeiro, já decretaram o estado de emergência.

População queixa-se de falta de apoio

Muitos perderam o pouco que tinham e queixam-se da falta de apoio.

"Ninguém vem nos ajudar. Tem vizinhos que estão perdendo tudo. As crianças precisam de comida, fraldas e leite. Estamos ajudando onde podemos e é isso que podemos fazer. A única coisa", diz uma residente.

O presidente Lula da Silva garante que vai apoiar toda a população afetada, promessas que se estendem ao Governo. Nesta terça-feira, vários ministros visitaram a região e reuniram-se com as autoridades locais para perceber quais são as prioridades e formalizar o envio de mais apoios.

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