Israel anunciou que o conflito com o Hamas já entrou numa nova fase. Menos intenso e com outra estratégia no sul de Gaza onde está refugiada a maioria da população. O comandante das Forças Armadas israelitas admite que o conflito se mantenha ao longo do ano.
Em Rafah, junto à fronteira egípcia, o drone israelita matou os três passageiros de um carro. Garantem as testemunhas, transportava apenas alimentos para a população.
Israel não comentou o ataque mas confirmou outro bombardeamento cirúrgico em Khan Younis. Anunciou que matou dez palestinianos que se preparavam para lançar foguetes contra solo israelita a partir da maior cidade do sul de Gaza.
O ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas diz que a ofensiva provocou mais de duas centenas de mortos só nas últimas 24 horas. Agravou a pressão, denuncia um enviado da Organização Mundial de Saúde, sobre os hospitais que já funcionam no limite como o hospital de Al Aqsa.
Com mais imagens das tropas em combate, Israel anunciou oficialmente uma nova fase do conflito: menos intenso, concentrado no sul e que se pode prolongar o resto do ano.
Já no sul do Líbano, Israel respondeu ao ataque do Hezbollah que atingiu uma base de controlo aéreo na fronteira norte. Destruiu mais infraestruturas do movimento xiita que levantou de novo as armas em solidariedade com o Hamas. Entre as vítimas estará Wissam Tawil, comandante de uma das forças de elite do Hezbollah.
Evitar que a ofensiva em Gaza alastre e se torne um conflito regional é o objetivo de nova missão diplomática de Antony Blinken. Em viagem de cinco dias, o secretário de Estado norte-americano foi esta segunda-feira à Arábia Saudita discutir iniciativas de paz para o Médio Oriente