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Ex-militares israelitas vão investigar falhas de segurança dos ataques de outubro do Hamas

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 7 de outubro.

Ariel Schalit

SIC Notícias

Lusa

Israel criou uma equipa, formada por antigos oficiais militares, para investigar as falhas de segurança que terão facilitado os ataques de 7 de outubro do movimento islamita palestiniano Hamas, noticiou esta quinta-feira o The Times of Israel.

De acordo com o diário, a equipa foi constituída pelo chefe do Estado-Maior do Exército israelita, o general Herzi Halevi.

Entre os elementos da equipa de investigação estão o antigo chefe do Estado-Maior Shaul Mofaz e o ex-responsável pela direção de operações Yoav Har Even.

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 7 de outubro, massacrando cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis mas também 400 militares, e levando mais de 200 reféns, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento palestiniano considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas mais de 22.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas acima de 57 mil, também maioritariamente civis.

O conflito provocou também cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

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