A Polónia ativou caças F-16 para proteger a fronteira, após mais um ataque russo em larga escala à Ucrânia. O aumento da intensidade dos bombardeamentos segue-se à promessa de vingança do presidente russo.
Várias zonas residenciais em Kiev e em Kharkiv foram alvo de mais de uma centena de mísseis e drones, que as antiaéreas ucranianas abateram na totalidade.
Bombardeiros Tupolev lançaram pelo menos 70 mísseis de cruzeiro, caças Mig 31 dispararam mísseis hipersónicos Kinzhal e sistemas Iskander, a partir do solo, descarregaram mísseis S300 e S400.
O ataque concertado, o terceiro consecutivo em larga escala, terá custado à Rússia mais de 620 milhões de dólares, estima a Forbes. 72 mísseis foram abatidos mas dezenas furaram o escudo.
Kharkiv, a segunda maior cidade foi de novo fustigada. Vladimir Putin prometeu vingança e admitiu publicamente que não pouparia as cidades e os civis ucranianos.
Considera-se legitimado pelos ataques de Kiev em solo russo, sobretudo depois de perder mais um navio de guerra e de Belgorod, perto da fronteira, contabilizar mais de 20 mortos num ataque com drones ucranianos.
O balanço de quase dois anos de invasão russa cifra-se em mais de 10 mil mortes de civis. O recrudescimento da violência inquieta cada vez mais os países vizinhos.
Varsóvia anunciou ter mobilizado caças F-16 para proteger o espaço aéreo. Os estados bálticos respaldaram o pedido de Kiev para que sejam fornecidos sistemas adicionais de defesa aérea.
A atividade de longo alcance da Rússia representa maiores riscos, sobretudo quando Moscovo divulgou que atingiu por engano uma vila no sul da Rússia, com uma descarga de munições numa descida de emergência.