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Netanyahu deixa uma garantia: "Lutaremos até à vitória total, demore o que demorar”

Apesar dos apelos para um cessar-fogo em Gaza, Israel insiste que vai intensificar a ofensiva contra o Hamas. Desde o início da ofensiva mais de 20 mil palestinianos foram dados como mortos.

Miguel Franco de Andrade

Aos 80 dias de guerra para dois milhões e trezentos mil palestinianos pouco mais resta senão chorar a morte de familiares ou esperar sobreviver aos ataques constantes em Gaza.

Em Khan Younis, o Crescente Vermelho reportou um ataque, que Israel lamentou, mas culpa o Hamas pelos danos.

As autoridades confirmaram que desde o início da guerra morreram 20 mil e quinhentas pessoas. Israel diz que oito mil eram militantes islamistas.

O governo de Netanyahu garante que não vai parar até eliminar todos [do Hamas], o que implica expandir ainda mais a ofensiva, que não contou com a oposição dos EUA.

“Tivemos uma conversa privada. Não lhe pedi um cessar-fogo”, disse Joe Biden.

O primeiro-ministro israelita deixou uma garantia na conversa que teve com Joe Biden: “Disse ontem ao Presidente Joe Biden que lutaremos até à vitória total, demore o que demorar”.

Sem grandes esperanças de bons resultados, uma delegação da Jihad Islâmica, que mantém sob cativeiro reféns israelitas em Gaza, chegou este domingo ao Egito para continuar as negociações.

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