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Terra, ar... e o oceano? Cimeiras caem no esquecimento, mas isso poderá mudar na COP28

Ao longo da COP28, o grupo de Amigos dos Oceanos, de que fazem parte diferentes entidades e organizações não governamentais, entre elas a Oceano Azul, defenderam a importância do reconhecimento dos oceanos naquele que será o balanço final.

Vítor Caldas

Carolina Reis

Os oceanos são fundamentais para absorver gases poluentes, mas têm sido esquecidos das cimeiras do clima. No entanto, tudo isso pode mudar na COP28, se lhes for reconhecida essa importância no acordo que sairá da cimeira do Dubai. A reportagem é dos enviados especiais da SIC.

As cimeiras das Nações Unidas para as alterações climáticas costumam ter dois protagonistas: terra e ar. Até aqui, há um elemento que tem ficado de fora.

“A natureza não é vista como sendo uma das soluções e tem de ter um lugar muito mais central à mesa das negociações. E dentro da natureza, o oceano é fundamental”, explicou, à SIC, o CEO da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha.

Absorvem gases poluentes, sendo fundamentais para diminuir o aquecimento global. Mas têm outras funções.

Numa cimeira que contou, uma vez mais, com uma forte presença dos lobbies de combustíveis fósseis, naquilo que parece ser um contra-senso das cimeiras do clima, o Pavilhão dos Oceanos teve a ambição de ser mais do que uma gota.

Ao longo da COP28, o grupo de Amigos dos Oceanos, de que fazem parte diferentes entidades e organizações não governamentais, entre elas a Oceano Azul, defenderam a importância do reconhecimento dos oceanos naquele que será o balanço final.

No 11.º dia de cimeira, intensificam-se as negociações. É esperado acordo para a próxima terça feira.


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