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Cessar-fogo em Gaza só será possível após libertação de todos os reféns, disse Biden

Durante uma ligação com o Papa Francisco no domingo, Joe Biden discutiu o conflito entre Israel e o Hamas, bem como a situação humanitária em Gaza.

EVELYN HOCKSTEIN/REUTERS

SIC Notícias

Lusa

As discussões sobre um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas só serão possíveis após a pelo movimento islamita palestiniano, disse esta segunda-feira o Presidente norte-americano, Joe Biden.

"Os reféns devem ser libertados, então poderemos discutir", declarou o chefe de Estado quando questionado sobre o seu apoio a um cessar-fogo.

As declarações de Biden foram feitas pouco depois do Hamas anunciar a libertação de mais dois reféns.

Israel identificou mais de 220 reféns israelitas, estrangeiros ou com dupla nacionalidade. Foram raptados e levados para Gaza por membros do Hamas num ataque sangrento sem precedentes em 7 de outubro, que desencadeou uma guerra, com Israel a bombardear a Faixa de Gaza para "eliminar" o movimento islamita.

Mais de 1.400 pessoas foram mortas em Israel, a maioria delas civis baleados, queimados ou mutilados no dia do ataque, segundo as autoridades. O exército israelita disse ter encontrado os corpos de 1.500 combatentes do Hamas.

Já o Hamas afirmou esta segunda-feira que 5.087 palestinianos, a maioria civis, incluindo 2.055 crianças, foram mortos na Faixa de Gaza por bombardeamentos israelitas que destruíram bairros inteiros.

Durante uma ligação com o Papa Francisco no domingo, Joe Biden discutiu o conflito entre Israel e o Hamas, bem como a situação humanitária em Gaza.

"O Papa e eu estamos na mesma sintonia, ele estava muito, muito, muito interessado no que estamos a fazer", disse esta segunda-feira o Presidente norte-americano.

Biden acrescentou que "explicou qual era o plano" sobre o apoio norte-americano a Israel, e disse que o Papa foi "totalmente favorável".

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