Israel intensificou este domingo os ataques à Faixa de Gaza, respondeu aos do Hezbollah, no Líbano, e bombardeou a Cisjordânia pela primeira vez em vinte anos. Os Estados Unidos também acionaram meios militares e preparam-se para uma escalada do conflito.
Com as tropas posicionadas ao longo da fronteira, e em preparativos para uma invasão terrestre de Gaza, os porta-vozes militares de Israel fizeram novo apelo aos civis que permanecem ainda no norte do território palestiniano.
"O Hamas está a usar-vos como escudo. Desloquem-se para o sul de Gaza, onde podemos disponibilizar todas as condições de apoio humanitário", disse o porta-voz Daniel Hagari.
No norte do país, foram evacuadas 14 povoações fronteiriças.
“Se o Hezbollah decidir entrar na guerra…”
Israel respondeu, de novo, aos ataques do Hezbollah, vindos do sul do Líbano.
Em visita às tropas destacadas na região, o primeiro-ministro Netanyahu deixou um aviso ao movimento xiita libanês e aos seus aliados.
“Se o Hezbollah decidir entrar na guerra, a segunda guerra do Líbano vai parecer uma brincadeira. Vão cometer o maior erro da vida deles”.
Volvidos 20 anos, Cisjordânia voltou a ser atingida
Já na Cisjordânia, a força aérea israelita entrou em ação pela primeira vez nos últimos vinte anos. Bombardeou uma mesquita do campo de refugiados de Jenin, onde haveria uma célula terrorista do Hamas e da Jihad Islâmica.
Duas semanas depois dos ataques do Hamas e da retaliação imediata de Israel, os Estados Unidos preparam-se para uma escalada do conflito que envolva o Irão e os movimentos financiados pelo regime xiita de Teerão.
O Pentágono anunciou já este fim de semana o envio de baterias Patriot para o Médio Oriente.