Várias pessoas ficaram feridas no bombardeamento do posto fronteiriço de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A explosão foi registada pouco depois da passagem de cerca de 20 camiões com ajuda humanitária e, de acordo com Israel, foi provocada por um disparo acidental, já lamentado.
Bebés, crianças, adultos, idosos, ninguém escapa aos intensos bombardeamentos.
As autoridades de saúde de Gaza dizem que, só na noite de sábado para domingo, morreram mais de 50 pessoas em ataques aéreos.
Entre as vitimas há famílias inteiras.
Entre os locais atingidos este domingo estão um mercado e uma mesquita.
Israel insiste que não ataca alvos civis. Quem está há duas semanas debaixo de fogo intenso tem outra versão dos factos.
Sobre os céus de Gaza, Israel voltou a lançar centenas de panfletos que avisam que quem permanecer no norte do enclave sera considerado simpatizante de organização terrorista, apelam ainda à fuga para o sul do território que também não está a escapar aos bombardeamentos.
Só no ataque deste domingo a este café em Khan Younis, pelo menos 12 pessoas perderam a vida.
De acordo com o Hamas - que controla o território - número de mortos está perto dos cinco mil. Garante ainda que 40% das vitimas são crianças.
Os Médicos Sem Fronteiras avisam que os hospitais estão à beira do colapso. As Nações Unidas reforçam que está em curso uma catástrofe sem precedentes e apelam à entrada urgente de ajuda humanitária.
Este domingo, e pela segunda vez em duas semanas, voltou a ser aberta a fronteira de Rafah no sul da Faixa de Gaza, mas a passagem dos camiões foi interrompida por uma violenta explosão.
De acordo com as autoridades de Telavive, foi provocada por um disparo de um blindado israelita que dizem ter sido acidental e que já lamentaram.