A escassez de bens essenciais está a deixar a população de Gaza a sobreviver em condições extremas. Há já pelo menos um hospital a fazer cirurgias à luz de telemóvel.
“Estamos numa situação muito difícil, é catastrófico. Estamos a tratar o doente com apenas lanternas para ver. Não temos camas nos Cuidados Intensivos”, descreveu um médico.
É retrato dos hospitais de Gaza, onde faltam água, medicamentos, combustível e até profissionais de saúde.
Na madrugada de sexta-feira, as tropas israelitas dizem ter atingido dezenas de alvos que, garantem, eram usados por organizações terroristas. As autoridades palestinianas desmentem e asseguram que entre os locais atacados está uma igreja ortodoxa onde estariam abrigadas 500 pessoas.
Além de um trágico balanço de mortos, os bombardeamentos estão a deixar centenas de pessoas sem teto. 90 encontraram refúgio na casa de um palestiniano com passaporte irlandês.
As autoridades de saúde de Gaza falam já em mais de um milhão de deslocados. Nenhum sabe nem quando nem se algum dia poderá voltar a casa.