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Israel: ajuda humanitária retida

Com o cerco israelita, a agência da ONU começou a racionar as reservas que tem no território palestiniano, mas admite que acabarão dentro de dias. A ONU calcula que alimentou mais de meio milhão de pessoas em Gaza desde o início do atual conflito.

Aurélio Faria

Ricardo Piano

As Nações Unidas falam já em violações do direito internacional e apelaram, nesta terça-feira, à entrada urgente de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. No sul do território, e com milhares de civis bloqueados na fronteira, as agências internacionais revelam que Israel bombardeou a povoação de Rafah esta terça-feira.

Rafah, no sul de Gaza, junto à fronteira do Egito, foi palco de novo bombardeamento israelita. O ataque destruiu outra zona residencial, onde estariam centenas de civis e os alvos terão sido militantes do Hamas.

Ajuda humanitária retida

No principal posto fronteiriço, permanecem retidos milhares de palestinianos. Muitos têm dupla nacionalidade, mas há dias que esperam e desesperam para sair do território.

Na fronteira de Rafah, mas em solo egípcio, crescem as filas de camiões e, por isso, continuam retidas centenas de toneladas de ajuda humanitária. Com a pressão diplomática do secretário de estado norte-americano, em visita ao país, Israel admitiu já desbloquear a ajuda, mas com condições.

Ainda à espera de um acordo, o Programa Alimentar Mundial continua a enviar ajuda humanitária. Os aviões do PAM aterram no aeroporto egípcio de El Arish, a duas horas de carro de Gaza.

Com o cerco israelita, a agência da ONU começou a racionar as reservas que tem no território palestiniano, mas admite que acabarão dentro de dias. A ONU calcula que alimentou mais de meio milhão de pessoas em Gaza desde o início do atual conflito.

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