Israel só tem 9 milhões de habitantes, é um país ainda menso populoso que Portugal. Isso tem um enorme impacto na sua capacidade militar. Isarel nunca teve guerras longas, a sua doutrina militar assnetou sempre em movimentos rápidos. Em 1967, a guerra em que ganhou mais território, lutou e venceu ao fim de seis dias; em 1973, na Guerra do Yom Kippur, assinou o cessar fogo ao fim de vinte dias, uma vez mais na posição vitoriosa.
É uma situação radicalmente diferente da que existe na Ucrânia, com uma população de 44 milhões de pessoas, ou da Rússia invasora, com cerca de 144 milhões de habitantes. É por isso que João Vieira Borges defende que “esta operação como quase todas desde 1948, tem que ser rápida”. “Uma guerra rápida são seis dias como em 1967, uma guerra longa será 20 dias, um mês, no máximo 2 meses”, conclui.
João Vieira Borges acrescenta que uma invasão com força mecanizada e blindada tem que ser concluída em dois ou três dias. Depois segue-se a consolidação, um tema mais complicado, como sentiram os americanos no Iraque ou no Afeganistão.