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Todos os dias milhares de pessoas são detidas ao tentarem entrar ilegalmente nos EUA

Fome, doenças, roubos, violência e abuso sexual e milhares de mortes marcam estas rotas migratórias que cruzam a América Central rumo ao território mais rico do norte do continente.

Aurélio Faria

Carlos Craveira

As diversas crises que os países da América Central atualmente atravessam estão a gerar uma onda migratória sem precedentes rumo aos Estados Unidos.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) já pediu ação humanitária imediata para evitar uma catástrofe. Só no Rio Grande do Texas, são detidas diariamente pelo menos nove mil pessoas que entram ilegalmente em território norte-americano.

No México, o presidente López Obrador lançou também uma operação para controlar o fluxo migratório que cruza o país em direção ao país vizinho, e apelou a uma ação coordenada de todos os governos da região.

Fome, doenças, roubos, violência e abuso sexual e milhares de mortes marcam estas rotas migratórias que cruzam a América Central rumo ao território mais rico do norte do continente.

Numa onda migratória sem precedentes e que marca já a agenda política norte-americana, meio milhão de pessoas terá já cruzado ilegalmente nos últimos meses a fronteira sul dos Estados Unidos.

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