Um espeleólogo norte-americano que ficou preso a mais de 1.000 metros de profundidade no sul da Turquia foi levado para mais perto da superfície e deverá ser resgatado na manhã de terça-feira, segundo a Reuters que cita as equipas de resgate.
Mark Dickey, 40 anos, encontrava-se numa expedição de exploração internacional na caverna Morca, nas montanhas Taurus, na província de Mersin, quando supostamente começou a ter um sangramento gastrointestinal a uma profundidade de 1.040 metros.
"Não posso dizer a hora exata (que ele sairá da caverna), mas acho que esta noite ou amanhã de manhã, se tudo correr bem", disse o coordenador médico da Comissão de Resgate da Caverna, Tulga Sener.
Imagens anteriores da operação mostraram Dickey deitado dentro da caverna a receber tratamento de uma equipa médica. As imagens também mostraram outras equipas a descer pelas cavernas com cordas e a abrir caminho por passagens estreitas.
"A saúde geral de Mark é muito boa, mas ele não pode ser alimentado pela boca, portanto está a ser alimentado por via intravenosa o tempo todo", acrescentou Sener.
"Mark está atualmente (...) a cerca de duzentos metros da entrada. É uma fase muito particular da caverna aqui porque há tantas encostas que é um pouco complicado", Giuseppe Conti, comissão técnica da Associação Europeia de Resgate em Cavernas presidente, disse aos repórteres.
Mais de 150 equipas de resgate da Turquia e de outros países trabalham há dias para resgatá-lo da terceira caverna mais profunda do país.
"Mark alcançou os últimos 180 metros às 16:26, horário local (15h26 GMT). Agora vai descansar por um tempo", escreveu a Federação Espeleológica da Turquia no X, a rede social anteriormente conhecida como Twitter.
A operação de resgate continuará depois do descanso necessário para o norte-americano. Conforme as equipas de socorro, “se tudo correr bem, o objetivo é resgatar Mark até esta noite ou amanhã”.