Comemoram-se esta segunda-feira os 60 anos da marcha pela defesa dos direitos civis, liderada por Martin Luther King, em Washington, nos Estados Unidos.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, vai assinalar a data na Casa Branca, com familiares do líder afro-americano, que recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964.
No sábado, milhares de pessoas juntaram-se em Washington para lembrar o histórico discurso “Eu tenho um sonho” de Luther King, em 1963. O líder religioso norte-americano falou sobre o sonho que tinha de uma América justa, onde não houvesse discriminação com base na raça ou na cor de pele.
O filho de Martin Luther King diz estar preocupado com o "rumo" dos EUA, que “parece estar a andar para trás”:
“Preocupa-me muito o rumo que o nosso país está a tomar. E isso é porque, em vez de andarmos para a frente, parece que estamos a andar para trás. Resta saber o que vamos fazer. Percebemos que somos nós, o povo, que podemos fazer mudanças, representar a História da maneira correta, garantir que o ódio e a hostilidade não sejam expostos por todo o país?”
Já a nora do líder religioso, Arndrea Waters King, garante continuar a apoiar aqueles que "marcharam por nós, que lutaram por nós, vivera por nós e morreram por nós".