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"Não fiz nada de errado": Trump mantém plano de se candidatar à Casa Branca

O ex-Presidente é acusado, juntamente com 18 dos seus mais próximos colaboradores, de ter tentado reverter por meios ilícitos o resultado das eleições no Estado da Geórgia, em novembro de 2020.

SIC Notícias

Donald Trump é o primeiro ex-Presidente dos Estados Unidos a ser acusado criminalmente, com a respetiva foto, que já corre mundo. Trump reitera a tese de perseguição política e garante que vai tentar regressar à Casa Branca.

Horas depois de ter prestado contas à justiça, Donald Trump usou a fotografia tirada na prisão, a primeira alguma vez a retratar um ex-presidente dos Estados Unidos, numa publicação nas redes sociais, que marcou o regresso do político ao Twitter, rebatizado X.

Foi a primeira publicação de Trump desde janeiro de 2021, quando o Twitter suspendeu a conta do então Presidente depois de um ‘post’ em que descreveu o assalto ao Capitólio, como uma resposta natural à fraude eleitoral que diz ter impedido a sua reeleição.

18 colaboradores também estão acusados

Neste quarto processo, o ex-presidente é acusado, juntamente com 18 dos seus mais próximos colaboradores, de ter tentado reverter por meios ilícitos o resultado das eleições no Estado da Geórgia, em novembro de 2020.

“O que se passou aqui foi uma farsa de justiça. Nós não fizemos nada de errado. Eu não fiz nada de errado. E toda a gente sabe disso. Nunca tive tanto apoio. E o mesmo se passa com os outros. O que eles estão a fazer é interferência eleitoral, tentar interferir com uma eleição. Nunca houve nada assim no nosso país. Esta é a sua forma de fazer campanha e este é um caso, mas há três outros casos. Trata-se de interferência eleitoral. Por isso, quero agradecer-vos por estarem aqui. Não fizemos nada de errado. E temos todo o direito, todo o direito de contestar uma eleição que achamos que é desonesta, que achamos que é muito desonesta. Por isso, muito obrigado a todos e vemo-nos muito em breve. Muito obrigado”, disse Trump.

Donald Trump reitera a tese de perseguição política que tem alimentado a campanha para a nomeação republicana. O ex-Presidente diz que nem uma condenação na justiça vai impedi-lo de regressar à Casa Branca.

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