No ano em que se celebram os 70 anos da primeira subida do Evereste, o Nepal está sob pressão internacional para alterar as regras de acesso à montanha mais alta do mundo.
Na origem das críticas está o número recorde de fatalidades registadas esta época na face sul do Evereste: doze mortes e cinco desaparecidos, a que se juntam dezenas de resgates arriscados a alta altitude.
O governo de Kathmandu é criticado pela falta de critérios na concessão de autorizações de escalada. A 50 mil euros cada um, houve este ano quase quinhentos alpinistas que tentaram atingir o cume de oito mil 848 metros.
A maioria dos candidatos chega ao Evereste sem experiência anterior a oito mil metros, dependente de oxigénio artificial e dos sherpas, guias nepaleses para o apoio logístico e para a sobrevivência diária na montanha que os povos dos Himalaias chamam de mãe do universo.