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Tensão entre Israel e Palestina: "Quem nos atacar pagará com o seu sangue", admite Netanyahu

O Governo de Israel é composto por uma coligação que inclui partidos de extrema-direita nacionalista, antiárabe e ultra religiosa.

SIC Notícias

A instabilidade marca mais um frágil cessar-fogo depois de cinco dias de violência em Gaza, que provocaram a morte de 33 pessoas no enclave palestiniano e outras duas em Israel. Esta segunda-feira decorreu o funeral de um jovem na Cisjordânia, morto pelo exército israelita. Alertamos para a violência de algumas imagens.

O jovem de 22 anos, que seria militante da Jihad Islâmica, terá sido atingido mortalmente no peito por soldados israelitas, enquanto protestava contra mais uma operação de demolição de casas de suspeitos de ataques contra Israel, na região palestiniana ocupada.

Na casa de família, a raiva mistura-se com a dor, no mais recente episódio de violência na região, que surge horas depois de um frágil e não inteiramente cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O balanço dos intensos combates dos cinco dias anteriores, pelo menos 33 palestinianos terão morrido no enclave de Gaza que vive sob bloqueio desde 2007. Entre as vítimas mortais estão sete crianças.

Do lado de Gaza terão sido disparados mais de 1.000 engenhos, muitos dos quais não chegaram sequer a território israelita. A esmagadora maioria foi intercetada pelo sistema de defesa aéreo denominado "cúpula de ferro". Neste ataque terá morrido uma mulher israelita e um trabalhador palestiniano.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sublinha que quem atacar o país ou tentar atacar o país "pagará com sangue".

O Governo de Israel, liderado por um político que está de braço dado com a justiça, é composto por uma coligação que inclui partidos de extrema-direita nacionalista, antiárabe e ultra religiosa.

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