Em menos de 24 horas, 20 palestinianos morreram na Faixa de Gaza na sequência de bombardeamentos aéreos de Israel. Telavive diz que os ataques têm como objetivo neutralizar a capacidade militar da Jihad Islâmica, mas mais de metade das vítimas não tinha ligações aos militantes.
Depois de uma noite relativamente calma, mas tensa, a Força Aérea de Israel voltou a bombardear a Faixa de Gaza na manhã desta quarta-feira.
Telavive divulgou imagens dos ataques, sublinhando que os alvos foram posições da Jihad Islâmica neste território palestiniano, um dos mais densamente povoados do mundo.
Em resposta, os militantes palestinianos lançaram sobre Israel centenas de rockets que seria intercetados pelo Iron Dome, o sofisticado sistema de defesa antiaéreo israelita.
Alguns dos projeteis lançados a partir da Faixa de Gaza chegaram até aos céus de Telavive, onde soaram os alarmes e os abrigos subterrâneos foram abertos à população.
Não há registo de vítimas em Israel, mas nas áreas mais próximas da fronteira com a Faixa de Gaza alguns serviços públicos foram encerrados para que a população se mantivesse nos abrigos.
A Jihad Islâmica e o Hamas prometem continuar a vingar os ataques em Gaza, onde a população se sente cada vez mais indefesa.
A segunda vaga de raides aéreos israelitas, voltou a provocar vítimas mortais, menos de 24 horas depois do ataque surpresa que provocou 15 mortes e 20 feridos.