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Presidente Biden reforça apelo à proibição de armas e faz pedido ao Congresso

O apelo e o pedido do Presidente dos Estados Unidos surgem depois de mais um tiroteio no país. Num centro comercial no Texas, oito pessoas morreram.

Patrick Semansky/AP

SIC Notícias

Lusa

O presidente dos EUA instou novamente o Congresso a proibir as espingardas de assalto, na sequência do tiroteio num centro comercial no Texas. Classificando o incidente como “um ato de violência sem sentido”, Joe Biden decretou que as bandeiras fossem hasteadas a meia haste.

"Volto a apelar ao Congresso para que aprove legislação que proíba as espingardas de assalto e os carregadores de grande capacidade. Implementar controlos de antecedentes criminais e psiquiátricos. Exigir o armazenamento seguro [de armas]. Acabar com a imunidade para os fabricantes de armas", insistiu Biden, garantindo que assinará “o documento imediatamente” porque “precisamos de mais ação, e mais rapidamente, para salvar vidas”.

Segundo Biden, "demasiadas famílias têm cadeiras vazias à volta da mesa" e os membros republicanos do Congresso "não podem continuar a responder a esta epidemia com um encolher de ombros".

O presidente norte-americano referiu que "os pensamentos e as orações enviadas através do Twitter não são suficientes" para apaziguar a situação.

Mas em homenagem às vítimas do mais recente tiroteio no país, “um ato de violência sem sentido em Allen, Texas”, o Presidente Biden anunciou que as bandeiras serão hasteadas a meia haste, de acordo com um comunicado.

Pelo menos oito pessoas foram assassinadas este sábado num centro comercial na cidade de Allen, o atacante foi morto pela polícia, informaram as autoridades.

De acordo com o chefe da polícia de Allen, Brian Harvey, o atacante foi "neutralizado" por um agente que se encontrava no centro comercial.
Pelo menos uma das vítimas mortais é uma criança.

De acordo com o portal de notícias BNO, o homem chegou de carro, parou numa loja da cadeia H&M, saiu do veículo e disparou imediatamente e de forma indiscriminada contra os clientes.

Os EUA sofreram pelo menos 198 tiroteios em massa este ano, de acordo com o Gun Violence Archive, que define tiroteios em massa como aqueles em que quatro ou mais pessoas são mortas, sem incluir o autor do ataque.

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