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EUA, Reino Unido e países africanos tentam prolongar cessar-fogo no Sudão

Os Estados Unidos, Reino Unido e vários países africanos, estão a tentar convencer os dois generais sudaneses a prolongarem o cessar-fogo. Mas as Nações Unidas alertam para o risco de uma catástrofe que está a levar milhares de pessoas a abandonar o país.

SIC Notícias

Um frágil cessar-fogo de 72 horas, que o Reino Unido, Estados Unidos e vários países da região - Quénia, Djibuti e Sudão do Sul - tentam prolongar, ao propor sentar à mesa das negociações os dois generais que comandam fações divergentes das forças armadas.

Para além da retirada dos cidadãos estrangeiros, também algumas agências humanitárias, inclusive as Nações Unidas, resolveram abandonar por agora um dos países que mais ajuda internacional precisava mesmo antes do eclodir o atual conflito.

Na zona da capital, onde reiteradas violações do cessar-fogo causaram, esta quinta-feira, a morte de uma mulher de 58 anos. O balanço provisório de mortes civis em quase duas semanas de confrontos ultrapassa as 5 centenas.

Nas ruas, muitas vezes desertas, começa a faltar de tudo. Escasseia o combustível e muitas lojas e negócios fecharam. Nos que se mantêm abertos, os preços estão mais caros e já há rutura de bens alimentares.

Confrontos estão a provocar êxodo na região

Esta situação pode transformar-se numa guerra civil em larga escala e que já alastrou para a região do Darfur, com combates registados no sudoeste do país.

Dezenas de milhares de sudaneses têm passado as fronteiras terrestres dos vizinhos Egito, Chade, Etiópia e Sudão do Sul, países eles próprios com problemas de instabilidade política ou seca prolongada.

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