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Mais de um milhão de pessoas assistiram à missa do Papa Francisco no Congo

A República Democrática do Congo é um país marcado pela pobreza, violência e guerra civil.

SIC Notícias

Mais de um milhão de pessoas assistiram à missa presidida pelo Papa Francisco, em Kinshasa, capital do Congo. O chefe da Igreja Católica apelou ao perdão e à reconciliação para pôr fim aos conflitos que assolam o país e que já mataram milhares de congoleses.

A esperança de viver num país em paz é uma expectativa partilhada por muito fiéis num país assolado há três décadas pelo conflito na região leste, na fronteira com o Ruanda e que nos últimos meses assiste ao recrudescimento da violência por movimentos rebeldes e grupos jihadistas.

As pessoas que quiseram assistir às cerimónias religiosas e ver de perto o Papa Francisco, pernoitaram no recinto do aeroporto de Ndolo.

O Governo congolês decretou feriado, visto que 50% da população é católica, para que as pessoas pudessem assistir às celebrações religiosas.

Na homília, o Papa desafiou os envolvidos a depor as armas e a quebrar o ciclo de violência, começando pelo perdão.

"Há sempre a possibilidade de sermos perdoados e recomeçarmos. E também a força de nos perdoarmos a nós mesmos, aos outros e à história. A coragem de conseguir alcançar uma grande amnistia do coração. O bem que nos faz, limparmos o coração de raiva, dos remorsos, do rancor e dos ressentimentos", disse o Papa Francisco.

As declarações do Papa Francisco, numa entrevista recente, sobre as leis que dezenas de países criminalizam a homossexualidade motivou muitos ativistas da comunidade LGBTQIA+ a celebrar a visita de Francisco.

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