É o agudizar das tensões depois da prisão de um líder da jihad islâmica na Cisjordânia, na passada segunda-feira. O primeiro-ministro isrealita diz que o país tem uma política de tolerância zero e deixa o aviso: não está interessado num conflito mais amplo com a Faixa de Gaza, mas também não vai virar as costas caso aconteça.
Os ataques do exército isrealita desta sexta-feira tinham como alvo a Jihad Islâmica na cidade de Gaza, mas acabaram por provocar pelo menos 40 feridos e várias vítimas, incluindo uma criança de 5 anos, além da morte de um militante do grupo radical palestiniano, cujo funeral foi assitido por dezenas de pessoas.
O Movimento de Resistência Islâmica, conhecido por Hamas, e a Organização Política Palestiniana Fatah, condenaram o ataque e alertaram para as retaliações que começaram poucas horas depois.
As câmaras de vigilância de um restaurante captaram a acção rápida dos isrealitas ao soar das sirenes, que procuraram refugio aos mais de 100 rockets que foram lançados pela Jihad Islâmica na Palestina contra o país.
O coordenador da ONU para os processos de paz no médio oriente, Tor Wennesland, diz que está preocupado com a escalada de tensão num momento que qualifica de "bastante perigoso" e que pode ter "consequências devastadoras", especialmente para os civis.