O vencedor foi escolhido pelos líderes dos grupos políticos do hemiciclo e anunciado em plenário pela Vice-Presidente Heide Hautala, que apelou à libertação imediata do ativista.
Conhecido pela página Livejournal no Youtube e no Twitter, destacou-se no combate à corrupção, concorreu a um cargo político em Moscovo e tornou-se o principal líder da oposição. As causas de defende levaram milhares de manifestantes às ruas.
Durante uma viagem à Sibéria foi envenenado e a recuperação em Berlim durou vários meses. A Rússia negou qualquer envolvimento.
Em janeiro deste ano voltou a Moscovo, onde foi detido. Foi condenado a dois anos e meio de prisão numa cadeia de alta segurança, por ter violado a liberdade condicional numa anterior condenação, alegadamente com motivações políticas.
Entretanto, a justiça russa proibiu o funcionamento da Fundação Anticorrupção que criou e o movimento político foi dissolvido antes de ser tornado ilegal.
O prémio - no valor de 50 mil euros - é entregue no dia 15 de dezembro em Estrasburgo. Foi também homenageado um grupo de mulheres afegãs finalistas do Prémio Sakharov pela coragem na luta pela igualdade e pelos direitos humanos.
O Parlamento Europeu quer organizar uma semana de atividades para alertar para a crise no Afeganistão.