O Dia Internacional Contra a Discriminação Racial foi assinalado por todo o mundo. António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, pediu um esforço conjunto para erradicar o racismo a nível global. Também pelo Papa lembrou que o racismo é um vírus sempre à espreita.
Perante um mal que continua a fazer vítimas em todo o mundo, o secretário-geral das Nações Unidas pede um esforço conjunto da comunidade internacional.
Num discurso nas Nações Unidas, António Guterres lembrou a discriminação contra os afro-descendentes, a prevalência dos discursos dos supremacistas brancos, o anti-semitismo e os preconceitos contra os muçulmanos. Falou também dos recentes episódios de violência contra pessoas de ascendência asiática, a quem é atribuída a responsabilidade pela covid-19. Erradicar o racismo é uma responsabilidade de cada um, afirmou Gurerres, defendendo que as atitudes dos jovens moldam as sociedades.
Para o Papa Francisco, o racismo é um vírus que não desaparece. Vive escondido, mas sempre à espreita. O Sumo Pontífice usou o Twitter para condenar este mal social, cujas demonstrações nos deve envergonhar a todos.
Em Londres, milhares de pessoas juntaram-se este sábado contra o racismo e a xenofobia. As autoridades tinham proibido a marcha por causa do contexto da covid-19. Foram feitas várias detenções.
Em Atenas, a capital grega, mais de mil pessoas manifestaram-se em solidariedade com refugiados e migrantes, defendendo o direito ao asilo, educação e condições de segurança para quem arriscou a vida para chegar à Europa.
O protesto coincidiu com uma reunião de ministros do interior dos cinco países mediterrânicos na linha da frente da migração em massa na Europa: Chipre, Grécia, Itália, Malta e Espanha.
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