O cruzeiro que colidiu com um barco da Marinha venezuelana é de uma empresa alemã, apesar de ter bandeira portuguesa.
Foi registado na Madeira, mas os proprietários são alemães e a empresa que o opera é do Canadá.
O navio tem apenas breves passagens por águas portuguesas no histórico. Desde 2018 que não atraca em nenhum porto nacional.
Esta segunda-feira, o Presidente da Venezuela acusou a embarcação de cometer um ato terrorista ao abalroar um barco da Marinha venezuelana.
Nicolás Maduro instou as autoridades do Curaçau, onde o barco está ancorado, a investigar este "ato de pirataria internacional".
Segundo o Ministério da Defesa da Venezuela, o barco da Guarda Costeira "Naiguatá GC-23" realizava "tarefas de patrulhamento marítimo" no mar territorial venezuelano, quando "foi atingido pelo navio de passageiros 'Resolute' (122 metros de comprimento e 8300 toneladas de deslocamento), de bandeira portuguesa".
A colisão ocorreu quando a embarcação da Marinha "efetuava um procedimento de controlo de tráfego marítimo, o que gerou danos de grande magnitude" no barco da Guarda Costeira venezuelana, explica-se no comunicado.