Em alguns bairros os moradores foram forçados a deixar as suas casas durante vários dias
Desde 01 de setembro que é proibido o uso de veículos aéreos não tripulados ('drones') e pombos correio - um passatempo apreciado por muitos chineses - ou até fazer voar papagaios.
Quinze mil soldados e marinheiros, 160 caças e bombardeiros, e 580 peças de artilharia, incluindo o míssil balístico intercontinental Dongfeng 41, com capacidade nuclear, desfilam esta terça-feira junto à Praça Tiananmen, na Avenida Changan, a principal artéria de Pequim.
Desde a ascensão ao poder de Xi Jinping, em 2013, Pequim passou a assumir abertamente o seu desejo de firmar a posição da China como grande potência, pronta a moldar uma nova ordem mundial, numa altura em que os Estados Unidos de Donald Trump rasgam vários compromissos internacionais.
Mas a celebração ocorre também num momento interno delicado, face a protestos antigovernamentais na região semiautónoma de Hong Kong, uma guerra comercial com os Estados Unidos e a desaceleração do crescimento económico, agravada pela inflação dos produtos alimentares, devido a surtos de peste suína que se alastraram por todo o país.