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Demonstração de poderio militar no desfile dos 70 anos da China

Celebrações culminaram com parada militar na Praça Tiananmen, presidida por Xi Jinping, para exibir novas capacidades das forças armadas chinesas, num momento de contestação em Hong Kong e crescente tensão com os Estados Unidos.

SIC Notícias

Em alguns bairros os moradores foram forçados a deixar as suas casas durante vários dias

Desde 01 de setembro que é proibido o uso de veículos aéreos não tripulados ('drones') e pombos correio - um passatempo apreciado por muitos chineses - ou até fazer voar papagaios.

Quinze mil soldados e marinheiros, 160 caças e bombardeiros, e 580 peças de artilharia, incluindo o míssil balístico intercontinental Dongfeng 41, com capacidade nuclear, desfilam esta terça-feira junto à Praça Tiananmen, na Avenida Changan, a principal artéria de Pequim.

Desde a ascensão ao poder de Xi Jinping, em 2013, Pequim passou a assumir abertamente o seu desejo de firmar a posição da China como grande potência, pronta a moldar uma nova ordem mundial, numa altura em que os Estados Unidos de Donald Trump rasgam vários compromissos internacionais.

Mas a celebração ocorre também num momento interno delicado, face a protestos antigovernamentais na região semiautónoma de Hong Kong, uma guerra comercial com os Estados Unidos e a desaceleração do crescimento económico, agravada pela inflação dos produtos alimentares, devido a surtos de peste suína que se alastraram por todo o país.

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