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Brunei já pode condenar gays e adúlteras à pena de morte

Membro da ONU desde 1984, Brunei passa a aplicar a Sharia, o sistema legal islâmico que prevê chicotadas e o apedrejamento até à morte

A partir desta quarta-feira, o Brunei junta-se ao grupo de países que penaliza o adultério e a homossexualidade com a pena de morte, neste caso por apedrejamento e chicotadas.

A ONU ainda tentou dissuadir o Brunei e classificou como cruel e desumana a nova legislação que instaura a pena de morte para homossexualidade ou adultério no Brunei, pequeno Estado do sudeste asiático muito rico em petróleo.

A decisão resulta de uma diretiva do sultão do Brunei, Hassanal Bolkiah, um dos chefes de Estado mais ricos do mundo - com uma fortuna pessoal que ronda os 20 mil milhões de dólares (cerca de 18 mil milhões de euros) - e que se mantém no trono desde 1967.

Em Londres, dezenas de pessoas protestam contra esta nova legislação.

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