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Autor do massacre na sinagoga em Pittsburgh declara-se inocente

O homem acusado de matar 11 pessoas no sábado numa sinagoga em Pittsburgh, nos Estados Unidos, declarou não ser culpado do massacre.

JARED WICKERHAM

Robert Bowers, de 46 anos, não quis falar em tribunal e apenas negou as acusações que lhe foram imputadas. Segundo a BBC, Bowers apenas confirmou que leu e compreendeu o documento com os índicios da acusação e não teve reação quando ouviu dizer que podia enfrentar uma pena de morte.

A acusação alega que Bowers entrou na sinagoga com várias armas de fogo, dizendo que queria "matar judeus" e começou a atirar em fiéis, além de atirar contra a polícia quando eles chegaram. Logo depois de ser detido disse que "queria que todos os judeus morressem".

O ataque foi condenado por várias organizações hebraicas, pela administração norte-americana, pelo primeiro-ministro de Israel e pela chanceler alemã, Angela Merkel, que denunciou um "cego ódio antissemita".

Após o tiroteio, o Presidente norte-americano, Donald Trump, manifestou o desejo de reforçar a legislação relacionada com a pena de morte, bem como sugeriu a necessidade de alterar a lei da posse de armas.

Com Lusa

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