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Dezena e meia de militantes do Daesh mortos no Egito

Um dos líderes locais do Daesh e outros 15 'jihadistas' foram mortos por forças egípcias em dois incidentes distintos, na península do Sinai, afirmaram esta quarta-feira fontes de segurança.

Ali Hashisho

Abu Hamza al-Maqdessi foi morto num ataque aéreo liderado pelo exército egípcio no âmbito da Operação "Sinai 2018", uma vasta ofensiva contra os 'jihadistas' lançada em fevereiro, anunciou o grupo EI, através do Telegram, um serviço encriptado de mensagens instantâneas.

O exército egípcio não fez nenhuma comunicação sobre o assunto, mas uma fonte de segurança, sob condição de anonimato, referiu à agência noticiosa France-Presse (AFP) a morte de al-Maqdessi.

Segundo a mesma fonte, o palestino Abu Hamza al-Maqdessi foi responsável por planear ataques e treinar combatentes para o grupo 'jihadista' na península do Sinai.

"Ele foi um dos líderes operacionais do EI e participou nas operações contra o exército", acrescentou a fonte, referindo que o homem, que havia se infiltrado no Egito a partir de Gaza, foi morto na segunda-feira em Sheikh Zuweid, norte do Sinai.

Uma outra fonte de segurança também revelou hoje à AFP, sem mais detalhes, que 15 "elementos terroristas" foram mortos numa operação separada da polícia numa fazenda, em al-Arich, após uma troca de tiros.

Desde a destituição, em 2013, do presidente Mohamed Morsi pelo exército, centenas de policiais e soldados foram mortos em ataques 'jihadistas'. De acordo com dados oficiais, cerca de 300 'jihadistas' e cerca de 30 soldados morreram desde o lançamento, em 09 de fevereiro, da Operação "Sinai 2018".

Esta operação foi patrocinada pelo Presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, quase três meses depois do ataque que matou mais de 300 pessoas numa mesquita no Sinai.

Lusa

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