"Em nome da Comissão Europeia, expresso as minhas mais profundas e sinceras condolências aos familiares e próximos daqueles que morreram, e ao povo italiano", lê-se numa mensagem de Juncker, divulgada hoje à tarde em Bruxelas.
O presidente do executivo conclui a sua mensagem transmitindo "força e coragem a todos aqueles envolvidos nas operações de socorro" ainda em curso. O balanço de mortos na queda do viaduto na autoestrada 10 (A10), em Génova, no norte de Itália, subiu para 22, de acordo com informações do Governo italiano.
"Eu confirmo, infelizmente, que há 22 mortos e este número tenderá a aumentar", declarou à televisão local Edoardo Rixi, vice-ministro das Infraestruturas e dos Transporte da Itália.
O vice-ministro disse à emissora privada de televisão Sky TG24 que também há oito feridos, sublinhando que as equipas de emergência estavam a recuperar um corpo de um automóvel que estava suspenso numa parte central da ponte.
Edoardo Rixi disse que é "a maior tragédia a envolver uma ponte desta importância na Europa nas últimas décadas".
O vice-ministro afirmou que pelo menos 20 veículos na ponte haviam caído no colapso do viaduto e que também pessoas em prédios debaixo da ponte estavam de alguma forma envolvidas no desastre.
A Sky TG24 informou que uma secção de 200 metros da ponte desabou sobre uma zona industrial e os bombeiros disseram à Associated Press que há preocupações com as linhas de gás.
De acordo com as autoridades, a queda da ponte Morandi ocorreu após uma violenta e repentina tempestade, tendo ocorrido o desabamento cerca das 12:00 locais (11:00 em Lisboa).
Lusa