O ataque vem na sequência de uma escalada de violência na região com o lançamento de 180 foguetes de Gaza para Israel, refere a agência EFE.
Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde palestiniano, Ashraf Al Qedra, que confirmou os 18 feridos, o prédio bombardeado pela aviação israelita é o Edifício Al Meshal para a Cultura e Artes, na zona ocidental de Gaza.
De acordo com o líder da comunidade egípcia em Gaza, Aadel Abdul Rahman, o edifício incluía "um teatro, uma biblioteca e um escritório para a comunidade egípcia" e servia como centro de reuniões a "centenas de mulheres egípcias casadas com palestinianos" da Faixa de Gaza.
Por seu lado, o exército israelita anunciou que a sua aviação "atacou um edifício de cinco andares no bairro de Rimal, no norte da Faixa de Gaza, que foi utilizado pelas Forças de Segurança Interior da organização terrorista Hamas para fins militares".
O comunicado do exército israelita diz ainda que as Forças de Segurança Interior do Hamas é "responsável por todas as operações de segurança levadas a cabo dentro da Faixa de Gaza", sendo consideradas "um ramo executivo da liderança política do Hamas".
Ao início da tarde o Hamas deu por terminada a escalada de ataques que aconteceram na quarta-feira, mas prosseguiram os lançamentos de foguetes contra Israel, ainda que com menor intensidade.
Apesar disso, um dos disparos chegou a ativar as sirenes antiaéreas da cidade israelita de Bersheva, localizada a 40 quilómetros da Faixa de Gaza, e em cujos arredores já tinha caído um projétil palestiniano, de acordo com a polícia israelita.
A tensão entre palestinianos e israelitas aumentou na quarta-feira com o lançamento de 180 foguetes contra Israel, que provocaram cerca de 20 feridos israelitas, todos ligeiros.
O exército israelita respondeu durante a noite e madrugada de hoje com o bombardeamento de mais de 150 objetivos militares do Hamas, provocando três mortos palestinianos: um miliciano, a sua mulher grávida e o filho de ano e meio de ambos.
Lusa