Segundo um balanço do Ministério da Saúde de Gaza, dois palestinianos foram mortos perto de Khan Younes, sul do território.
Fontes dos serviços de segurança precisaram que foram mortos num ataque contra um posto de observação do Hamas, o movimento islamita no poder em Gaza. Um terceiro palestiniano foi morto pelas forças israelitas em Rafah, também no sul da Faixa de Gaza, acrescentou o ministério.
Por sua vez, um porta-voz do exército israelita indicou que aviões e tanques israelitas bombardearam hoje "alvos militares em toda a Faixa de Gaza" em resposta a "disparos" dirigidos contras as tropas judaicas perto da fronteira com este enclave palestiniano.
Os disparos contra os soldados israelitas terão ocorrido no decurso de "violentos distúrbios ao longo da barreira de segurança" que assinala a fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, prosseguiu o responsável militar.
Desde 30 de março que os palestinianos protestam regularmente no setor fronteiriço para denunciar o bloqueio imposto em Gaza e exigir o regresso dos refugiados palestinianos expulsos ou que fugiram das suas terras em 1948, no decurso da formação do Estado de Israel.
Mais de 100 palestinianos já foram mortos desde o início destes protestos, que não provocaram vítimas do lado israelita. Israel endureceu a sua resposta aos papagaios e balões incendiários lançados a partir de Gaza que segundo o Estado hebreu atearam fogo a 2.600 hectares em território israelita.
Nos últimos dias, o exército abriu fogo na direção de grupos de palestinianos que preparavam o lançamento destes engenhos. No passado fim de semana Israel e o Hamas protagonizaram o seu mais importante confronto militar desde a guerra de 2014.
Lusa