Laura Cicco alega que o tubo foi oferecido pelo próprio Neil Armstrong aos seus pais, quando ela tinha apenas 10 anos.
Segundo a BBC, o pai da mulher do Tennessee e o astronauta eram membros de uma sociedade secreta de aviadores. Juntamente com o frasco, autografou ainda um cartão e dedicou a mensagem a Laura.
Quase 50 anos depois, o frasco volta a dar que falar, com a mulher norte-americana a tentar impedir que a NASA confisque o pó lunar.
A ação judicial alega que os testes comprovam a autenticidade do pó lunar, mas alguns especialistas têm algumas dúvidas. A confirmar-se, o conteúdo do frasco será considerado extremamente valioso.
"A NASA tomou a posição de que todo o material lunar é propriedade do Governo", disse o advogado de Laura, Christopher McHugh, citado pela emissora britânica. "Eles fizeram raides ao estilo militar em casas das pessoas que têm este tipo de coisas, ameaçando-as e tratando-as como se fossem criminosas. Eu não quero que isso acontece com a Laura."
Em 2012, o Congresso norte-americano aprovou uma lei que permite que os astronautas levem para casa objetos das suas missões espaciais, tais como manuais de voo, diários pessoais ou peças abandonadas dos modelos lunares. Contudo, a lei prevê uma excepção: "rochas lunares e outro material lunar".
Questionada pela BBC sobre o processo, a NASA recusou falar sobre o assunto ou clarificar a sua posição quanto à posse de materiais vindos da Lua.