O documento, datado de 16 de abril, foi revelado pelo El Diario.
No passado dia 20 de abril, a ETA (Euskadi Ta Askatasuna) havia reconhecido os "danos causados" e a "responsabilidade direta" no "sofrimento excessivo" da sociedade basca durante décadas, pelo qual pediu "sinceras desculpas".
Nesta carta, o grupo extremista refere que não foi "capaz de chegar a acordos, nem entre a ETA e o Governo, nem entre as entidades bascas. É uma responsabilidade partilhada e a ETA assume a parte que lhe corresponde".
A ETA esclarece ainda que "(...) o conflito não começou com a ETA e não acaba com o fim da intervenção da ETA".
Esta dissolução foi considerada pelo Governo espanhol como uma vitória do Estado de Direito.
Fundada há quase 60 anos, a ETA foi responsável por mais de 800 mortes em vários ataques.
O anúncio do desarmamento do grupo aconteceu em março do ano passado, com o fim oficial da ETA a surgir pouco mais de um ano depois.