"Políticos como Boris Johnson tentam mais uma vez deturpar a realidade ao afirmar que as conclusões da OPAQ validam todas as teses do Reino Unido", disse o ministro russo numa conferência de imprensa.
"É mais um excesso desse político, já estamos habituados"."A OPAQ apenas confirmou a composição da substância química" utilizada contra o ex-espião Serguei Skripal e a filha "e não a sua origem", frisou.
A OPAQ, organização internacional de controlo do armamento químico, anunciou na quinta-feira que as análises feitas por quatro laboratórios a amostras biológicas e ambientais "confirmam as conclusões do Reino Unido relativamente à identidade do químico que foi usado em Salisbury".
A divulgação desta conclusão foi seguida de um comunicado do ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, no qual afirmava que "apenas a Rússia tem os meios, o motivo e o histórico" para utilizar a substância num ataque.
Moscovo nega qualquer envolvimento no envenenamento do ex-espião e exigiu que os seus "peritos tenham acesso às amostras analisadas mencionadas na perícia da OPAQ".Serguei Skripal, e a filha, Yulia, foram encontrados inconscientes a 4 de março em Salisbury, no sul de Inglaterra.
Lusa