Segundo a agência noticiosa Efe, alguns dos feridos tinham hematomas nas pernas e um deles tinha um corte no rosto.
O Supremo Tribunal espanhol decidiu hoje aplicar prisão efetiva sem fiança a cinco políticos independentistas catalães suspeitos do delito de rebelião no quadro da tentativa de criação de uma república independente na Catalunha.
O juiz Pablo Llarena ordenou a detenção da ex-presidente do parlamento catalão Carme Forcadell, do candidato à presidência do Governo regional, Jordi Turull, e dos ex-conselheiros (ministros regionais) Raúl Romeva, Josep Rull e Dolors Bassa.
Estes independentistas juntam-se a outros que já estão detidos de forma cautelar há alguns meses: o ex-vice-presidente do Governo regional Oriol Junqueras, o ex-conselheiros Joaquim Forn, o ex-presidente de uma associação cívica separatista (ANC) que agora é deputado regional, Jordi Sánchez, e o presidente da associação Òmnium Cultural, Jordi Cuixart.
Todos são acusados de delito de rebelião e arriscam-se a penas de 15 a 25 anos de prisão.
O Supremo Tribunal espanhol acusou ainda de delito de rebelião um total de 13 separatistas pela sua participação no processo de independência da Catalunha, entre os quais estão os detidos hoje, aqueles que já estão na prisão e também alguns dos fugidos à Justiça, entre eles o ex-presidente do executivo regional Carles Puigdemont, refugiado na Bélgica.
A líder da Esquerda Republicana da Catalunha Marta Rovira, que hoje faltou à audiência marcada e que se refugiou na Suíça também é acusada de rebelião.
Pablo Llarena considerou que, ao todo, são 25 os independentistas que vão ter de responder por delitos de rebelião, desobediência ou peculato (desvio de fundos públicos).
Lusa