O presidente da Generalitat (governo autónomo da Catalunha), Carles Puidgemont, por decisão própria, vai comparecer às 18:00 (17:00 em Lisboa) no parlamento local, em Barcelona, onde vai pronunciar-se sobre os resultados do "referendo" realizado no dia 1 de outubro, suspenso pelo Tribunal Constitucional.
De acordo com as posições que têm sido transmitidas nos últimos dias, Puigdemont poderá "proclamar a independência unilateral" da Catalunha.
Os Mossos d'Esquadra, corpo da polícia da região autónoma da Catalunha, estacionaram várias viaturas policiais frente às entradas do parque e junto do edifício do parlamento.
Fontes da polícia local disseram à agência noticiosa EFE que o parque foi encerrado para garantir a segurança de todo o recinto e recordaram que na manifestação a favor da unidade de Espanha, realizada no passado domingo, um grupo de pessoas forçou a porta de acesso à Ciutadella de Barcelona.
Por outro lado, a organização política Assembleia Nacional Catalã (ANC) já comunicou que a concentração convocada pelo grupo de apoio à "declaração de independência", foi transferida para o Paseo de Lluis Companys, nas imediações do Parlamento e junto ao Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.
O edifício do tribunal está sob a vigilância da Polícia Nacional, ordenada a prestar segurança por ordem judicial.
As plataformas políticas ANC e Òmnium Cultural convocaram uma manifestação para hoje à tarde para apoiarem a "declaração unilateral de independência". Por outro lado, o grupo "Recortes Cero" está a organizar uma manifestação contra a "declaração unilateral de independência" por considerar que se trata de uma "imposição antidemocrática".
Os partidos políticos Ciudadanos, Partido Socialista da Catalunha (PSC) e Partido Popular da Catalunha (PPC) pediram à presidente do parlamento, Carme Forcadell, para garantir a segurança aos deputados nas zonas de acesso ao edifício, para que possam participar na sessão plenária marcada para hoje à tarde.
Lusa