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ONU critica enforcamento de 42 pessoas em prisão do Iraque

O gabinete do chefe dos direitos humanos das Nações Unidas criticou esta quarta-feira o "enforcamento em massa" de 42 pessoas na prisão de al-Hoot, no Iraque.

Carlo Allegri

Zeid Ra'ad al-Hussein alertou para o risco de "erro de justiça grosseiro", durante as execuções que ocorreram, no domingo, na prisão de al-Hoot, na cidade de Nasiriyah, mostrando-se preocupado que "execuções em maior escala" possam vir a ocorrer nas próximas semanas.

As autoridades iraquianas explicaram, em comunicado, que os prisioneiros em causa eram iraquianos que pertenciam ao autoproclamado Estado Islâmico ou à Al-Qaida, que foram condenados por detonar explosivos improvisados e matar forças de segurança.

Zeid Ra'ad al-Hussein afirmou que é necessário que seja provada a responsabilidade na participação em atos terroristas e que é "extremamente duvidoso" que fossem cumpridas as garantias de um julgamento justo.

Lusa

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