"O Presidente da República decidiu partir na noite de segunda para terça-feira para Saint-Martin. Deverá chegar na terça-feira de manhã. Vai passar o dia na ilha para poder contactar com os habitantes (...) e os eleitos da ilha", declarou Gérard Collomb, no final de uma reunião com o chefe de Estado.
Na quinta-feira, o Eliseu (sede da Presidência francesa) anunciou a deslocação de Macron aos territórios franceses atingidos pelo furacão "desde que isso seja possível e sem perturbar a ação as equipas de socorro, e caso as condições meteorológicas o permitam".
As oposição intensificou as suas críticas sobre o nível de preparação das instituições públicas à passagem do Irma, com diversas vozes a exigirem uma comissão de inquérito parlamentar.
Em resposta, o ministro do Interior considerou que "o Estado, desde o início, enfrentou a situação".
"Mas quando existem ventos que podem atingir uma velocidade de 380 quilómetros por hora, é evidente que teremos o desastre com o qual nos deparamos", acrescentou.
"Não é o momento para as polémicas. Agora é necessária ação", assinalou Colomb, acrescentando que o Estado assegurou "uma das mais importantes pontes aéreas" desde "os últimos 30 ou 40 anos", para promover as operações de auxílio às populações atingidas.
O Irma provocou 14 mortos em Saint-Martin, dez na parte francesa e quatro do lado holandês da ilha. Os estragos provocados pelo furação em Saint-Martin e Saint-Barthélemy estão avaliados em 1,2 mil milhões de euros por uma resseguradora pública (CCR) especializada em catástrofes naturais.
Lusa