Se vier a ser ratificado pelo Senado, o congressista do Oklahoma irá tornar-se no primeiro político eleito para um cargo público a dirigir a NASA, sucedendo a Charlie Bolden, que foi escolhido pelo ex-presidente Obama.
Ex-piloto de combate da Marinha dos Estados Unidos nos conflitos do Iraque e do Afeganistão, Jim Bridenstine foi eleito para o Congresso em 2012, depois de uma passagem como diretor executivo no Museu do Espaço e do Ar de Tulsa (Oklahoma).
Como membro do Comité de Ciência, Espaço e Tecnologia do Congresso, Bridenstine apresentou um projeto de lei para "revitalizar" a NASA, intitulado Lei do Renascimento Espacial Americano.Partidário do regresso das viagens à Lua, o congressista manifestou por diversas vezes a convicção de que a atividade humana não é responsável pelo aquecimento global ou pelas alterações climáticas, área que tem sido estudada pela NASA.
"Eu diria que o clima está a mudar. Sempre mudou. Houve períodos de tempo, muito antes do motor de combustão, em que a terra era muito mais quente do que é hoje", afirmou numa entrevista à revista de 2016 Aerospace America", em 2016.
Estas posições, alinhadas com aquilo que Donald Trump manifestou durante a campanha presidencial de 2016, têm-lhe valido a crítica e a desconfiança da comunidade científica e dos Democratas.
Lusa