Arnold Schwarzenegger inicia o vídeo com uma recordação da personagem T-800 no filme "Extreminador Implacável" ao dizer que "um homem não pode destruir o nosso progresso. Um homem não pode parar a nossa revolução pela energia limpa. Um homem não pode voltar atrás no tempo. Só eu posso fazê-lo".
O ator norte-americano pede a Donald Trump que olhe para o futuro e que não vire as costas ao progresso que foi conseguido ao nível das alterações climáticas.
Schwarzenegger lembra Trump de que os grandes líderes enfrentam o futuro, em vez de recuarem ao passado.
O antigo governador do estado norte-americano da Califórnia deixou palavras duras ao Presidente dos EUA e clarificou o objetivo da mensagem: "A minha mensagem para si, Sr. Presidente, é que como funcionário público, e especialmente como Presidente, a sua primeira e mais importante responsabilidade é proteger as pessoas".
Schwarzenegger lembrou Trump de que todos os anos morrem cerca de 200 mil pessoas devido à poluição atmosférica e que metade dos rios norte-americanos estão demasiado poluídos.
"Não nos podemos sentar e não fazer nada, enquanto as pessoas ficam doentes e morrem, especialmente quando se sabe que existe alternativa", defendeu Schwarzenegger.
"Sr. Presidente sei que pode parecer mais fácil e confortável olhar para o passado. Para muitas pessoas o passado que conhecemos é menos assustador que o futuro que desconhecemos, mas sabemos o que significa um futuro de energia limpa. E isso não é assustador", disse ainda o ator norte-americano ao alertar para várias doenças provocadas pela poluição, como asma, enfisema e até mesmo cancro, o que considera ser "assustador".
"Por favor, Sr. Presidente, escolha o futuro. Ninguém se lembra das pessoas que disseram a Kennedy que não se devia ir à Lua. Lembramo-nos dos grandes líderes. Dos que não recuaram ao passado, mas sim dos que avançaram em direção ao futuro", apelou o antigo governador do estado norte-americano da Califórnia.
Arnold Schwarzenegger avisou Donald Trump de que as pessoas se iriam manifestar e contestar a saída dos EUA do Acordo de Paris.
"Proteger o ambiente não vai destruir a nossa economia" defendeu o ator, após referir que os EUA eram líderes mundiais a proteger o ambiente e que tinham o maior crescimento económico e que o mesmo não iria ser prejudicado com a proteção ambiental.