Desde 15 de julho, pelo menos 113 mil pessoas foram proibidas de exercer, demitidas de funções públicas e detidas devido a alegados laços com o grupo acusado de ter procurado derrubar o presidente Recep Tayyip Erdogan.
O clérigo muçulmano Fethullah Gulen, instalado há muito nos EUA, é acusado de ter fomentado o golpe, o que ele nega. Segundo o diário Hurriyet, mais de quatro mil procuradores e juízes foram demitidos desde julho, devido aos seus alegados envolvimentos com a designada pelas autoridades "organização terrorista Fethullah".
Entre as novas pessoas suspensas pelo Conselho Supremo dos Juízes e Procuradores estão os três juízes que tinham ordenado da libertação de 21 suspeitos num processo sobre a "estrutura mediática" de Gulen, na semana passada, indicou a agência noticiosa oficial turca Anadolu.
Vinte e nove suspeitos, entre os quais o cantor popular Atilla Tas, estão a ser julgados atualmente, acusados de integrarem um grupo terrorista armado, ainda segundo o Hurriyet.
Entre estes suspeitos, estão vários jornalistas de vários meios de comunicação, e um homem acusado de utilizar uma conta na rede social Twitter com o pseudónimo Fuat Avni.
Esta conta tinha revelado informações prejudiciais sobre o círculo do presidente Erdogan.
Lusa