O diário foi escrito em 1945, quando o jovem Kennedy - com 28 anos - era um correspondente de guerra do jornal Hearst e andava por uma Europa devastada a reportar o que acontecia.
Segundo a Associated Press, o diário tem 61 páginas e mostra as ideias de Kennedy sobre os líderes daquela época. O jovem John F. Kennedy acreditava que Adolf Hitler ainda pudesse estar vivo, depois do fim da 2ª Guerra Mundial.
O The Independent chega mesmo a defender que as entradas de JFK davam a entender que o norte-americano estava "fascinado" pelo líder nazi: "ele tinha aquilo que é preciso para fazer uma lenda".
O Presidente assassinado em 1963 refletiu ainda sobre o futuro das Nações Unidas e a luta de poderes entre o Ocidente e a União Soviética, um dos principais conflitos que marcou a sua Presidência, 16 anos depois.
Kennedy entregou o diário a Deirdre Henderson, uma assistente de investigação da sua campanha, no final da década de 50. A mulher decidiu agora colocar o artigo em leilão, no ano em que é assinalado o 100.º aniversário de JFK.
O diário irá a leilão em abril, e a RR Auction espera que o artigo seja arrematado por mais de 200 mil dólares (cerca de 184 mil euros).