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Boicote à Uber nos EUA após protesto de taxistas contra Trump

Milhares de pessoas nos EUA manifestaram-se no sábado passado contra o diploma anti-imigração de Donald Trump. Um dos protestos com maior impacto teve lugar em vários aeroportos do país. Em Nova Iorque, uma associação de taxistas apelou a um boicote no Aeroporto Internacional John F. Kennedy. Durante uma hora, ao final da tarde, os taxistas suspenderam os serviços para este aeroporto. A Uber assumiu, no entanto, uma postura distinta. A empresa anunciou uma descida de preços, o que foi visto como um boicote ao protesto e são muitos os que decidiram desativar a aplicação da Uber.

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Após o apelo dos taxistas de Nova Iorque, a Uber anunciou ter desativado o mecanismo de preços com base na procura, o levou rapidamente à partilha e divulgação da hashtag #DeleteUber nas redes sociais.

Cerca de cinco horas após o twitt que anunciava a descida de preços, a Uber apressou-se a apresentar uma explicação na mesma rede social. A empresa contestou a intenção de apoiar a medida de Trump.

O CEO da empresa, Travis Kalanick , emitiu um comunicado interno, no qual garatia aos seus funcionários que tudo fará para a ajudar os motoristas afetados por esta medida, que admite estar a afectar a vida de "muitas pessoas inocentes". Kalanick refere também que a empresa deverá pagar aos condutores que forem impedidos de entrar no país, para que possam continuar a sustentar as suas vidas e as suas famílias.

Desde sábado, milhares já aderiram ao protesto contra a Uber e desativaram a aplicação. As mensagens dos utilizadores acusam a companhia de apoiar a decisão de Trump e de se comportar como "fura-greves".

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