"Realmente, não me estavam a convocar para as reuniões nem para o trabalho de transição", disse hoje Woolsey à cadeia televisiva Fox News, aludindo à sua qualidade de assessor de Donald Trump para assuntos de informações.
O porta-voz de Woolsey, Jonathan Sparks, emitira antes um comunicado em que informava que este antigo diretor da CIA, entre 1993-1995, durante a primeira Presidência de Bill Clinton, renunciava e desejava a melhor das sortes para Trump.
A renúncia de Woolsey acontece em plena controvérsia pelas acusações feitas pelo Governo de Barack Obama, apoiado pelos serviços de informações, à Federação Russa de ter feito ataques informáticos para favorecer Trump.
O Presidente eleito, Donald Trump, por seu lado, que se reuniu hoje com dirigentes dos serviços de informações, expressou o seu ceticismo com as conclusões de que teria sido beneficiado eleitoralmente por esta pirataria informática.
Como represália por tais ataques e pirataria, o Governo de Obama impôs na semana passada sanções diplomáticas e económicas à Federação Russa.
Lusa