Zeynab Alshelh, estudante de 23 anos de Medicina, viajou com a família para França num gesto de solidariedade para com as mulheres muçulmanas ali residentes.
Alshelh deslocou-se à praia de Villeneuve-Loubet, onde a proibição do uso de burkini já tinha sido levantada. Mas nem por isso pôde desfrutar de praia. Segundo a estudante, os locais que se encontravam na praia disseram-lhe que se fosse embora, caso contrário chamariam a polícia.
"Saímos porque não queríamos arranjar problemas", contou, revoltada pelo facto de alguém ir a uma praia de burkini ser discriminado.
"É um símbolo da minha fé, um símbolo da minha religião, do Islão. Sair e usar o hijab ajuda as pessoas a centrarem-se no interior em vez daquilo que está no exterior", disse.