As cinco eram monitoras de um grupo de adolescentes em férias e organizaram para terça-feira à noite, em Platja d'Aro, a flashmob em que uma pessoa fingia ser uma celebridade e as outras a perseguiam, gritando enquanto tentavam tirar-lhe fotografias, como se fossem paparazzi.
Os muitos veraneantes que se encontravam na marginal entraram em pânico, temendo que estivesse a ocorrer um ataque terrorista, e desataram a fugir.
Vídeos e fotos nas redes sociais mostraram pessoas a correr pelas ruas cheias de medo, algumas delas de crianças a chorar. Outras refugiaram-se em restaurantes, derrubando a loiça que se encontrava em cima das mesas e se estilhaçava no chão.
Onze pessoas receberam tratamento para escoriações e ataques de pânico na sequência da flashmob - um evento em que um grupo de pessoas de repente se reúne num local público, desempenha uma ação insólita por um breve período de tempo e depois rapidamente dispersa.
O fenómeno ocorreu pouco depois de um ataque em Nice, na Riviera Francesa, a 14 de julho, em que um homem matou 84 pessoas conduzindo um camião de encontro à multidão.
"Há brincadeiras que não são aceitáveis", escreveu o presidente regional, Carles Puigdemont, na rede social Twitter.
Pep Sole, um vereador de Platja d'Aro, disse à rádio local que as jovens alemãs podiam esperar uma punição pelos distúrbios que causaram.
"A minha intenção e a da maioria do município é que haja consequências, para que elas entendam que não podem fazer aquilo outra vez", disse Sole.
As cinco raparigas, com idades entre os 20 e os 25 anos, foram interrogadas por um juiz que decidiu libertá-las mas lhes pediu que ficassem ao dispor das autoridades enquanto prossegue uma investigação sobre alegada desordem pública, indicou uma fonte judicial.
Lusa