"Não foi acidente. Não foi fatalidade. O que houve foi um erro na operação e negligência no monitoramento", afirmou o promotor de Justiça do Meio Ambiente em entrevista ao "Jornal da Globo".
O telejornal mostrou um documento da Promotoria que afirma que o contato entre a pilha de desperdícios de minério e a barragem "não é recomendado por causa do risco de desestabilização". A informação foi reproduzida hoje pela imprensa brasileira.
Entre a terça-feira e hoje, mais duas vítimas fatais foram identificadas, elevando o número de mortos para quatro, entre eles uma criança de cinco anos. Ao todo, 22 pessoas continuam desaparecidas.
Segundo o portal de notícias G1, foram encontrados com vida três moradores da localidade de Bento Rodrigues, perto de Mariana, que estavam desaparecidos.
A rutura de duas barragens da empresa Samarco, na qual a mineradora Vale tem participação, ocorrei na última quinta-feira, e a lama com rejeitos de minérios invadiu as casas da vila de Bento Rodrigues.
A Samarco não se manifestou hoje, mas após a rutura das barragens, afirmou que houve abalos sísmicos na região e lamentou a tragédia.
Lusa